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Mostrando postagens com o rótulo Bolsa de Valores

CVM questiona Embraer por confirmar possível fusão antes do fechamento da bolsa

Pelas regras do mercado, empresas devem evitar a divulgação de fatos relevantes durante o pregão; empresa ganhou R$ 2,7 bilhões em valor de mercado com alta 22,5% nas ações nesta quinta-feira (21). Por Taís Laporta | G1 A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) questionou a fabricante de aeronaves Embraer por ter divulgado um fato relevante na tarde desta quinta-feira (21), antes do fechamento da bolsa, confirmando que a empresa negocia uma fusão com a Boeing. Gráfico mostra alta repentina das ações da Embraer após notícia sobre negociações de fusão com a Boeing (Foto: B3/Divulgação) Pelas regras do mercado, as empresas listadas na bolsa devem evitar "sempre que possível" divulgar comunicados (fatos relevantes) durante o horário das negociações, para não influenciar o valor das ações. O fato relevante foi publicado nos sites da B3 e da CVM às 16h42, mas o pregão só foi encerrado às 18h15. As ações da empresa chegaram a disparar cerca de 40% após a divulgação da not

Com abertura de capital da Azul, mercado de ações ensaia retomada de IPOs

Azul é a terceira empresa a estrear na bolsa paulista neste ano. De 2014 a 2016 foram apenas 3 aberturas contra 25 fechamentos de capital. Por Darlan Alvarenga | G1 Depois de 3 anos de represamentos e desistências de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), o mercado de ações brasileiro começa a ensaiar uma retomada com uma nova leva de de empresas que estão abrindo o seu capital e se listando na B3 – novo nome da bolsa paulista após a fusão da BMF&Bovespa com a Cetip. Azul é a terceira empresa a abrir capital na bolsa de valores paulista em 2017 (Foto: Divulgação)   De 2014 a 2016, apenas três IPOs foram feitos no Brasil (Ourofino, Par Corretora e Alliar) em meio à maré baixa da economia, enquanto 25 empresas saíram do mercado de ações. Os registros de cancelamento, chamados de ofertas públicas de aquisição (OPAs), bateram recorde em 2016. Foram 13, entre eles os da Arteris, Banco Sofisa, Alpargatas e Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul. Em

Ações de aéreas europeias caem com força após ataques em Bruxelas

Bolsas europeias registram perdas desde a abertura do pregão Diário do Poder As ações das principais companhias aéreas europeias e as empresas ligadas ao turismo caem com força nas bolsas europeias após as explosões no aeroporto internacional de Bruxelas, e outra no metrô da cidade, que causaram dezenas de mortes.  Perdas se aproximavam de 5% no início do dia - Foto: Reprodução Os ataques interferiram também no humor dos mercados, e as principais bolsas europeias registram perdas desde a abertura do pregão, arrastadas pelas companhias mais ligadas ao turismo, como companhias aéreas, hotéis, de gestão de aeroportos e tour operadoras. Pouco antes das 11h (7h em Brasília), a IAG, que lidera as perdas da bolsa de Madrid, perdia 4,38%; a Ryanair caía 4,34%; a Easyjet 3,46%; a Lufthansa, -2,25%; a Air France, baixava 4,25%, e a SAS, -2,79%. As empresas de gestão de aeroportos registram também perdas nos principais mercados europeus. A Airports de Paris (ADP) caía 3,36%, A Fraport A

Gol reduz prejuízo no 2º trimestre para R$ 433 milhões

Do UOL , em São Paulo A Gol (GOLL4), segunda maior empresa aérea brasileira em participação de mercado, conseguiu reduzir seu prejuízo no segundo trimestre deste ano em quase 40%, na comparação com igual período de 2012, e melhorou a expectativa para custos neste ano. Entre abril e junho, a empresa teve prejuízo de R$ 433 milhões, uma redução de 39,5% sobre igual período do ano passado, apoiada em recursos adicionais com a venda antecipada de passagens para a unidade Smiles, que em abril levantou R$ 1,3 bilhão com sua entrada na Bolsa de Valores (oferta pública inicial de ações, IPO na sigla em inglês). Além disso, o resultado recebeu impulso de aumento de preços de passagens e redução de custos com combustível e pessoal, depois que a empresa cortou voos e funcionários. O Ebitdar (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves) totalizou R$ 235,1 milhões entre abril e junho, revertendo o valor negativo em R$ 62,4 milhões um ano ante

TAM quer investir em aeroportos para se defender do risco de alta de tarifas

Alexandre Calais e Melina Costa - O Estado de S.Paulo O modelo de expansão dos aeroportos brasileiros ainda está longe de uma definição. Mas a TAM já decidiu que não pretende ficar de fora desse processo. "Não queremos ser donos de aeroportos, mas participar da governança, para defender os direitos das companhias e dos usuários, nem que tenhamos de ter, para isso, uma participação no capital", diz Marco Antonio Bologna, o presidente da TAM S/A, a holding do grupo. O governo anunciou recentemente investimentos de mais de R$ 6 bilhões para acabar com os gargalos nos aeroportos das cidades que vão receber jogos da Copa do Mundo, em 2014. Para Bologna, isso mostra pelo menos que o governo agora se conscientizou de que há realmente problemas de infraestrutura, e mostra disposição para resolver o problema. Segundo o executivo, não falta dinheiro para os aeroportos. "Todos os fundos de infraestrutura do Brasil e do mundo querem participar, e também há recursos do PAC para

Um mercado em que o prejuízo é crônico

Para sobreviver, as empresas aéreas seguem cortando custos. Azar do passageiro Thiago Cid Quando a equipe de comissários de bordo anuncia pelo sistema de som a ordem para que os passageiros apertem os cintos, ela pode estar sugerindo algo mais que um mero procedimento de segurança. Salvo raríssimas exceções, as empresas aéreas, em qualquer lugar do mundo, têm pressionado os clientes para pagar cada vez mais por serviços cada vez mais espartanos. Poltronas apertadas, tarifas extras para despachar a bagagem ou carregá-la a bordo, refeições sem sabor nem substância são alguns dos procedimentos-padrão dos tempos atuais. Mas as companhias têm suas próprias justificativas para agir assim. O setor é tradicionalmente um dos mais deficitários da economia – e cortar custos é um imperativo para sobreviver. A turbulência é constante. De 1978 para cá, 183 companhias aéreas pediram falência nos Estados Unidos. No mundo, 27 deixaram de operar apenas em 2008, ano em que as empresas vira