Pular para o conteúdo principal

Argentina mostra preocupação com voos britânicos entre Brasil e Malvinas

Segundo a Argentina, 6 voos foram realizados entre aeroportos do Brasil e base aérea nas Malvinas. Ilhas têm domínio britânico e soberania reivindicada por Buenos Aires.


EFE | G1

O governo da Argentina expressou nesta quarta-feira (1º) "preocupação" por seis voos realizados em 2016 pela Real Força Aérea do Reino Unido entre aeroportos do Brasil e uma base área nas Ilhas Malvinas, sob domínio britânico e cuja soberania é reivindicada por Buenos Aires. 

Resultado de imagem para aeroporto ilhas malvinas
Aeroporto nas Ilhas Malvinas (Falklands)

O Ministério das Relações Exteriores da Argentina instruiu a embaixada do país no Brasil a realizar gestões junto ao Itamaraty para "transmitir preocupação" pelos voos detectados.

O setor para as Malvinas da Chancelaria argentina foi informada dos voos pela Direção Nacional de Controle de Passagem Aérea, que é ligado ao Ministério da Defesa do país.

Segundo o relatório, durante 2016 foram realizados pelo menos seis voos militares da Real Força Aérea do Reino Unido entre aeroportos brasileiros e as Ilhas Malvinas. Além disso, a Argentina afirmou que registrou 12 voos semelhantes em 2015.

Em comunicado, a Chancelaria argentina disse que os voos ocorreram apesar do "compromisso brasileiro de não receber em seus aeroportos e portos aeronaves ou navios britânicos de guerra deslocados nos arquipélagos sob disputa".

Segundo o governo da Argentina, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil respondeu não ter conhecimento dos voos. E, por isso, se comprometeu a consultar o Ministério da Defesa.

Além disso, o governo brasileiro "reafirmou o apoio" à Argentina em sua reivindicação de soberania sobre as Ilhas Malvinas. O G1 tentou contato com o Itamaraty, que não respondeu até a publicação desta reportagem.

"Por outro lado, foram efetuadas gestões com a embaixada do Brasil em Buenos Aires, cuja resposta foi similar a das autoridades em Brasília, destacando que se tratariam de questões humanitárias ou emergências provocadas por imperfeições técnicas", indicou a nota.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul