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Protesto contra partilha dos royalties para aeroporto de Cabo Frio (RJ)

FOLHA DE SP DO RIO Duas mil pessoas invadiram nesta quinta-feira (7) o terminal do aeroporto internacional de Cabo Frio (RJ) em protesto contra a derrubada do veto presidencial que mantinha os Estados produtores (Rio, Espírito Santo e São Paulo) como os principais beneficiários dos royalties do petróleo. As operações do aeródromo tiveram que ser parcialmente suspensas. Dez voos foram cancelados. Somente os pousos programados e decolagens e pousos de emergência foram autorizados. O aeroporto é usado para o transporte de trabalhadores em plataformas de petróleo no mar. De acordo com estimativa da Secretaria Estadual de Fazenda do Rio, o Estado perderá R$ 1,6 bilhões este ano com a mudança na regra de partilha dos royalties. O orçamento anual do Rio é de R$ 72,7 bilhões. A redução na receita dos municípios fluminenses pode atingir R$ 2,5 bilhões, segundo a pasta. O protesto no aeroporto foi liderado pelo prefeito de Cabo Frio, Alair Corrêa (PP). Também participaram os vereadores da c

Alta do petróleo e crise fazem Iberia desativar voos

Por Alberto Komatsu | Valor De São Paulo   O cenário composto pela alta do preço do barril de petróleo e pelo agravamento da crise europeia levou a Iberia a descontinuar a rota Madri-Fortaleza-Recife, com três voos por semana, a partir de 2 de novembro. É a segunda vez em pouco mais de um mês que uma companhia aérea estrangeira desativa rotas no país. No início de agosto, a israelense El Al anunciou o fim de sua operação no espaço aéreo brasileiro pelos mesmos motivos da Iberia.   "Lamentavelmente estamos desativando essa rota, por causa da alta do preço do petróleo e do agravamento da crise europeia", afirmou o diretor comercial da Iberia no Brasil, Andrés Lorenzetti. De acordo com ele, a taxa média de ocupação dos voos ao Nordeste se situa entre 75% e 80%, mas o melhor aproveitamento está sendo registrado na classe econômica.   Com o fim dos voos diretos ao Nordeste, a Iberia vai reduzir sua operação no Brasil das atuais 23 para 20 frequências por semana, mantendo os vo

Um mercado em que o prejuízo é crônico

Para sobreviver, as empresas aéreas seguem cortando custos. Azar do passageiro Thiago Cid Quando a equipe de comissários de bordo anuncia pelo sistema de som a ordem para que os passageiros apertem os cintos, ela pode estar sugerindo algo mais que um mero procedimento de segurança. Salvo raríssimas exceções, as empresas aéreas, em qualquer lugar do mundo, têm pressionado os clientes para pagar cada vez mais por serviços cada vez mais espartanos. Poltronas apertadas, tarifas extras para despachar a bagagem ou carregá-la a bordo, refeições sem sabor nem substância são alguns dos procedimentos-padrão dos tempos atuais. Mas as companhias têm suas próprias justificativas para agir assim. O setor é tradicionalmente um dos mais deficitários da economia – e cortar custos é um imperativo para sobreviver. A turbulência é constante. De 1978 para cá, 183 companhias aéreas pediram falência nos Estados Unidos. No mundo, 27 deixaram de operar apenas em 2008, ano em que as empresas vira

Preço da passagem aérea cai 3%

Desvalorização do petróleo, retração dos consumidores e maior oferta de assentos nas aeronaves levam companhias a reduzir valores dos bilhetes. Em janeiro, demanda foi a mais fraca desde 2004. O excesso de oferta de assentos nos aviões em meio à queda de demanda, à redução no preço do petróleo e à concorrência acirrada entre as duas maiores empresas aéreas do país, com agressivas promoções na alta temporada, produziram um efeito incomum nos preços das passagens aéreas. Levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que os preços dos bilhetes ao consumidor recuaram 3,41% em janeiro em relação a dezembro, no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), a terceira queda mais intensa no mês de janeiro desde 1994. A ocorrência de bilhetes mais baratos também pôde ser detectada em dezembro, quando o recuo nos preços das passagens foi de 0,45% na comparação com novembro — o mais forte dos últimos 11 anos para meses de dezembro. Na anál