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Mostrando postagens com o rótulo IPM

FAB oculta falha de rádio em acidente da Gol

Das quatro freqüências que os pilotos do Legacy poderiam ter usado, duas estavam indisponíveis para o controlador e outra, inoperante Procurada, a Aeronáutica informou que não pode especular sobre "hipóteses" relativas à investigação ainda em curso LEILA SUWWAN DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Ao culpar apenas um controlador brasileiro e os pilotos norte-americanos pela falha de comunicações que contribuiu para a colisão com o vôo 1907 da Gol, a FAB (Força Aérea Brasileira) oculta deficiências no sistema de rádio no Cindacta-1 que atrapalharam as tentativas de contato entre o Legacy e o centro em Brasília no dia do acidente, há um ano. As transcrições completas das conversas de rádio entre o controle e aviões na região do acidente, obtidas e analisadas pela Folha, provam também que o Cindacta-1 recebeu e ignorou pelo menos três chamadas do Legacy antes da batida. O motivo está ligado às limitações de equipamentos: das quatro opções de freqüência que os pilotos

'Novo acidente aéreo no Brasil é questão de tempo', diz entidade internacional

Bruno Garcez De Washington O presidente da Federação Internacional de Controladores de Tráfego Aéreo (Ifatca), Marc Baumgartner, afirma que ''é uma questão de tempo para que um novo acidente aéreo volte a acontecer no Brasil''. Sua opinião é compartilhada por outros dirigentes da entidade. "A FAB (Força Aérea Brasileira) investiu muita energia para prender e perseguir os seus próprios funcionários. Mas nenhuma energia para corrigir as falhas que possui em seu sistema (aéreo)", diz Baumgartner. Os membros da diretoria da organização estão participando de uma semana de reuniões em Washington, onde conversaram com a reportagem da BBC Brasil. A situação dos controladores e os problemas do setor aéreo brasileiro deverão estar entre os temas debatidos pelos executivos. De acordo com o suíço Baumgartner, a Força Aérea Brasileira (FAB) está atribuindo aos controladores toda a responsabilidade pelo acidente com o Boeing da Gol, que caiu em Mato Grosso em s

Punição a controladores pode ser maior

Procurador admite que controladores envolvidos em motim que paralisou o país correm risco de ser enquadrados em outros crimes Renata Mariz Da equipe do Correio Braziliense A situação dos cinco controladores de vôo indiciados no inquérito policial militar (IPM) sobre a paralisação do dia 30 de março tende a piorar. O promotor de justiça Jaime de Cassio Miranda, que está com o caso nas mãos, afirmou que, além do crime de motim, os controladores podem ser enquadrados em outros delitos. Tudo vai depender, segundo ele, da análise de 12 volumes de documentos e das 16 fitas, entregues pela Aeronáutica ao Ministério Público Militar. A condenação para motim é de quatro a oito anos de reclusão. Mas, na prática, os controladores serão expulsos, já que o Código Penal Militar determina a saída de servidores que recebam pena superior a dois anos. Jaime de Cassio disse que, em oito anos de carreira, nunca viu ninguém ser acusado por crime de motim. “É um crime extremamente grave, qu

Brigadeiro Juniti Saito afirma que foram providenciados reforços para o controle do tráfego aéreo e rebate as críticas sobre o treinamento de emergênc

ELIANE CANTANHÊDE COLUNISTA DA FOLHA DE SÃO PAULO O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, paulista de Pompéia, deixa bem claro que o debate sobre a desmilitarização do controle de tráfego aéreo saiu da pauta do governo: "O momento não é oportuno para tratar desse assunto", disse ele à Folha. A entrevista foi em Guaratinguetá (SP), depois da formatura de novos sargentos, incluindo 67 controladores, e ele descartou aumentos e gratificações separadas para a categoria: "Se tiver aumento, tem de ser para todos [os militares]". Saito, 65, conclamou a população a "viajar tranqüilamente nas férias, sem susto". Disse também que os aeroportos de Guarulhos, Galeão, Porto Alegre e Curitiba não vão mais fechar por causa de nevoeiros a partir do ano que vem. Por fim, admitiu a preocupação dos militares brasileiros com a corrida armamentista da Venezuela. FOLHA - Os apagões vão voltar com a concentração de vôos por causa das férias de julho? JUNITI SAI

IPM é aberto contra controladores de vôo do Cindacta I

CECOMSAER O Coronel-Aviador Carlos Eurico Peclat dos Santos é o Oficial encarregado do Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os acontecimentos ocorridos no último dia 30 no Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (CINDACTA-1). O prazo para conclusão do IPM é de 40 dias. A instauração do IPM foi requisitada pela Procuradoria da Justiça Militar em Brasília (DF), com o propósito de apurar eventuais práticas de crimes militares. Seguindo o rito legal do Processo Penal Militar, o Comandante da Aeronáutica determinou a implementação das ações administrativas decorrentes para as devidas averiguações, que levem ao pleno esclarecimento dos fatos em questão.