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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Airbus revê níveis de produção

A meta de entregas para 2009 não sofrerá mudanças AIRBUS A Airbus vai reajustar os níveis de produção da Família A320 de 36 para 34 aeronaves por mês, a partir de outubro de 2009. Os níveis de produção das famílias A330 e A340 permanecerão em 8.5 aeronaves por mês e não sofrerão acréscimo como planejado anteriormente. Essa decisão reflete as expectativas da Airbus em relação à demanda do mercado em um momento de adaptação das companhias aéreas e de incertezas causadas pela crise econômica mundial. No momento, não há previsão de impacto

A crise, os gargalos e Viracopos

A "solução Viracopos" não elimina a necessidade da construção de um novo aeroporto, já que o tráfego aéreo triplicará em 15 anos Andre Castellini O SETOR AÉREO tem mostrado um desempenho positivo, mesmo na atual crise. O número de passageiros, após cair somente 0,3% no quarto trimestre de 2008, quando comparado com 2007, cresceu mais de 9% em janeiro deste ano, em relação ao mesmo período de 2008. Salvo agravamento da atual crise, as companhias aéreas esperam um crescimento em torno de 5% para o ano inteiro e, superada a atual crise, o setor deve voltar a crescer a uma taxa de dois dígitos. Considerando que o PIB cresça em media 3% ao ano, o setor aéreo no Brasil, em 15 anos, contará com o triplo de passageiros em relação à quantidade atual. Esse crescimento é necessário para o desenvolvimento econômico do país, mas só será possível se houver investimentos em massa em aeroportos. A capacidade do conjunto de aeroportos hoje no Brasil também precisará quase que triplicar nesse

Setor começou a sofrer antes da piora do cenário global

No ano passado, empresas aéreas tiveram prejuízo de US$ 5 bilhões e 31 delas fecharam as portas Mariana Barbosa As mais de 4.200 demissões anunciadas pela Embraer na semana passada - o maior corte de uma empresa brasileira na atual crise - são reflexo da dura realidade da Aviação mundial. Mesmo antes da quebra do banco Lehman Brothers, em setembro, a sorte das companhias aéreas já tinha virado. Depois de anos de crescimento vigoroso, as companhias viram os lucros desaparecer no ano passado com a disparada do preço do petróleo, que chegou a quase US$ 150 o barril. Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), as empresas aéreas perderam US$ 5 bilhões em 2008. Nada menos que 31 companhias fecharam as portas. Com a escassez do crédito e a retração da demanda, as empresas, que projetavam expansões em 2009, tiveram de refazer os planos. Só em janeiro, a Boeing registrou o cancelamento de 31 jatos modelo 787. A queda na procura fez a empresa anunciar a d

Voos cegos

Na região Norte do País, já se tornou corriqueira, sem que as autoridades se mostrem preocupadas, a ocorrência de constantes desastres com o afundamento de barcos que fazem precariamente o transporte de pessoas pelos rios ali abundantes. A fiscalização não melhorou e aguardam-se novos naufrágios anunciados. Agora, a atenção do País é despertada por um grave desastre aéreo, também ali, que matou 24 passageiros. Não bastariam os desastres fluviais? Teríamos que assistir também impassíveis a tragédias envolvendo aeronaves numa região tão vasta? É verdade que tragédias desse tipo ocorrem indiscriminadamente em qualquer país, qualquer região. Acontece que no Brasil, e sobretudo na Amazônia, a aplicação das leis e normas específicas para o setor de tráfego aéreo é particularmente deficiente. Lembremos a grave crise gerada logo após o desastre em que um jatinho pilotado por aviadores americanos comprovadamente sem preparo derrubou um avião de carreira, também naquela região, matando todos os

Susto no Salgado Filho

Um pneu de um Boeing 727-200 de carga da empresa Total estourou durante o pouso no Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Zona Norte, às 6h de ontem (20/02). A aeronave levava correspondências, e a tripulação era formada por três pessoas. Ninguém se feriu. Depois do estouro da roda esquerda traseira, o avião, que havia partido de Guarulhos (SP), foi retirado para a lateral da pista. No local, a carga foi retirada. O motivo do problema é desconhecido e será investigado. O incidente não atrapalhou os demais pousos e as decolagens, conforme a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).

Turbulência fere 40 passageiros e 7 tripulantes

Da Redação Uma forte turbulência deixou pelo menos 40 passageiros e sete tripulantes de um Boeing 747 feridos, cerca de meia hora antes de o avião pousar em Tóquio. Cinco pessoas continuam hospitalizadas, uma delas com graves lesões no pescoço. Na aeronave, viajavam 422 pessoas. Procedente de Manila, o voo da Northwest Arilines faria uma escala na capital japonesa antes de partir rumo a Los Angeles. De acordo com Masashi Takahashi, assessor de imprensa da companhia aérea, “o avião desceu de repente, fazendo com que os passageiros sem cinto de segurança fossem lançados de suas poltronas”. A Northwest Airlines assegura que as luzes de aviso para usar o cinto de segurança estavam acesas quando a aeronave foi atingida pela turbulência. Masashi explicou que o piloto informou à torre de controle que duas ou três pessoas haviam se machucado. Por não saber as proporções do ocorrido, “provavelmente avaliou que um pouso de emergência não era necessário”. O norte-americano Vicent Salazar relatou

Gol vai pagar indenização de R$ 46 milhões para famílias

DA SUCURSAL DO RIO A Gol fechou um acordo para pagamento de R$ 46 milhões a 45 famílias de vítimas do acidente com o voo 1907. O acidente ocorreu em setembro de 2006 e resultou na morte de 154 pessoas. Segundo o escritório Leonardo Amarante e Advogados Associados, o acordo é um dos maiores já fechados nesta área. O escritório afirma que a negociação foi feita em conjunto. Sete famílias já receberam R$ 11 milhões em indenização. Os primeiros acordos foram homologados no fim de dezembro e começaram a ser pagos na primeira semana de fevereiro. Os acordos das demais famílias estão entre a fase de homologação e assinatura. Segundo o escritório, em negociações assim, a companhia faz uma proposta às famílias. Quando elas aceitam a oferta, a proposta é encaminhada para as seguradoras, responsáveis pela liberação dos recursos. O dinheiro é depositado em fundo de pagamento de indenização e destinado aos familiares após autorização da Justiça. Os acordos foram fechados na 25ª Vara Cível do Rio. O

Concorrentes são favorecidas pelas encomendas dos seus governos

Virginia Silveira , de São José dos Campos "O governo brasileiro poderia usar o seu poder de compra para estabilizar a situação econômica de empresas de caráter estratégico, como a Embraer, a exemplo do que ocorre em países como Estados Unidos", diz um executivo da indústria aeroespacial com grande conhecimento das operações da fabricante de jatos brasileira. Segundo ele, cerca de 60% da receita da Boeing vem de compras realizadas pelo governo americano. O executivo comenta ainda que a falta de capacidade do governo em manter um fluxo de encomendas regular a médio e longo prazos, compatível com o risco empresarial envolvido nesse tipo de atividade, é responsável hoje por grande parte das dificuldades enfrentadas pela maioria das indústrias do setor. "A redução do risco ao empreendimento e a criação de escala na produção dos aviões Bandeirante foi fundamental para que a Embraer tivesse a dimensão atual no mercado internacional", comentou o executivo. A área de defesa

Queda misteriosa mata nove

Boeing 737-800 da Turkish Airlines despencou a 3km da pista de pouso, em Amsterdã, com 134 pessoas a bordo. Lama amenizou o impacto, mas o avião se partiu em três Da Redação Um avião de passageiros da Turquia caiu na capital holandesa, Amsterdã, quando o piloto preparava-se para pousar a aeronave. O Boeing 737-800, da Turkish Airlines, se partiu em três num campo a 3km do Aeroporto Internacional Schiphol, um dos mais movimentados da Europa. As razões da queda ainda são um mistério. Os dois pilotos morreram, assim como um aprendiz que também estava na cabine. As caixas-pretas foram encontradas. O Boeing havia decolado do Aeroporto de Ataturk, em Istambul, com 127 passageiros e sete tripulantes. O piloto chegou a anunciar ao pessoal de bordo o começo das manobras de pouso. No entanto, de acordo com sobreviventes, a aeronave perdeu força subitamente e despencou. Alguns suspeitam que ela tenha entrado em uma zona de vácuo. O acidente ocorreu às 10h31 (6h31 em Brasília). O número de ferido

Ordinárias da Embraer despencam

As ações ordinárias da Embraer caíram 11,08%, por receio de que o governo possa reagir à demissão de 4,2 mil funcionários, por meio do BNDES, e à revisão, para baixo, das projeções de receita e investimentos.

Para a Azul, crédito do BNDES não será afetado

Alberto Komatsu A insatisfação do governo com a demissão de 4,2 mil trabalhadores da Embraer não deverá prejudicar o financiamento que a Azul Linhas Aéreas está negociando com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aquisição de quatro jatos da fabricante brasileira. A avaliação é do diretor de Relações Institucionais da companhia, Adalberto Febeliano. "Isso não faz nenhum sentido. Não é à base de represálias que vai se resolver essa questão. Todos os fabricantes de aeronaves estão sentindo a crise, com adiamento de entregas e cancelamentos", disse Febeliano. O executivo não estimou a quantia pleiteada e diz que o agente financeiro de dois dos aviões deverá ser o Banco do Brasil. Seria uma forma de diluir o risco da operação liderada pelo BNDES, disse. Além das quatro aeronaves que deverão ser financiadas pelo BNDES, Febeliano conta que a Azul negocia um financiamento externo para uma quinta aeronave. Uma fonte do setor afirma que se trata de um

Lula reúne diretores da Embraer e desiste de pedir para rever demissões

Presidente faz apelo à empresa para compensar trabalhadores dispensados Chico de Gois e Ronaldo D"Ercole BRASÍLIA e SÃO PAULO. Após uma reunião de uma hora e meia com a diretoria da Embraer, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que na semana passada se disse indignado com a demissão de 4.200 funcionários, desistiu de pedir para a companhia reavaliar os desligamentos. Solicitou apenas que a empresa estude alguma maneira de compensar melhor os demitidos. Participaram da reunião, além de Lula, os ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge; da Fazenda, Guido Mantega; o presidente do BNDES, Luciano Coutinho; e quatro diretores da Embraer. O presidente da Embraer, Frederico Curado, explicou a Lula que o que levou a empresa a tomar essa medida foi o corte de encomendas do exterior, estimado em 30%. A Embraer tinha inicialmente uma previsão de receita, para 2009, de US$67,5 bilhões. Ele se disse pessimista e estimou que o mercado

Embraer demite mais de 4 mil no Brasil, mas contratará 570 em Portugal

Évora, 20 Fev (Lusa) - O presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, mostrou-se hoje confiante na concretização na cidade do investimento da empresa brasileira de aeronáutica Embraer, considerando que “não há razões para alarme”. “Os sinais que temos são de grande entusiasmo e interesse no projecto, que continua a seguir os seus trâmites normais, aproximando-se cada vez mais da concretização”, garantiu hoje o autarca, em declarações à agência Lusa. José Ernesto Oliveira reagia ao anúncio de despedimentos na Embraer, que, em comunicado divulgado quinta-feira, revelou a intenção de reduzir em 20 por cento os seus efectivos, mais de 4.000 trabalhadores, devido “à crise sem precedentes que afecta a economia mundial”. Manifestando-se optimista no avanço do projecto de construção de duas fábricas em Évora, o presidente do município alentejano recordou que o vice-presidente da Embraer e presidente do grupo na Europa, Luiz Fuchs, esteve “esta semana” em Évora. Contudo, o autarca c

Fuji Dream Airlines recebe primeiro E-170

A Embraer entregou hoje o primeiro jato Embraer 170 para a Fuji Dream Airlines, do Japão, uma empresa do Grupo Suzuyo. A companhia aérea encomendou também outro Embraer 170, cuja entrega está programada para este ano. “O início das entregas a um novo cliente é sempre um desafio para nós. No caso específico da Fuji Dream é mais do que isso, pois estamos participando do nascimento de uma nova companhia aérea em um mercado altamente competitivo e exigente como o doJapão”, afirmou Mauro Kern, vice-presidenteeExecutivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “Temos orgulho de fazer parte desta iniciativa de negócios liderada por uma empresa aérea vibrante como a Fuji Dream.” Este Embraer 170 da Fuji Dream acomoda confortavelmente 76 passageiros em classe única e operará a partir do Aeroporto Monte Fuji Shizuoka, no centro do Japão. O Embraer 170, juntamente com o Embraer 175, o Embraer 190 e o Embraer 195,constituem a família dos E-Jets, que possuía 876 pedidos firmes e 810 opções

O massacre da Embraer foi morte anunciada

Elio Gaspari Há uma semana, diante da notícia do massacre da Embraer, no qual foram destruídos quatro mil empregos, Lula indignou-se. Segundo a narrativa de sindicalistas que estavam com ele, Nosso Guia teria dito: "É um absurdo que uma empresa que recebeu recursos do BNDES ao longo dos últimos anos, ao primeiro sinal de problemas, promova este enorme corte, sem uma única conversa com alguém do governo, sem nos procurar." De duas uma: Lula está fazendo teatro (a melhor hipótese) ou disse a verdade, revelando que não tem ideia do que acontece no país e no seu governo. Pior: seus ministros do Trabalho, do Desenvolvimento e da Fazenda também não. A informação de que a Embraer pretendia demitir quatro mil funcionários era pública desde dezembro do ano passado. Foi revelada pelo repórter Julio Ottoboni, referindo-se a um boletim interno da empresa. Ottoboni informou o tamanho da carnificina, "quatro mil funcionários", e a época, o início de 2009. Lula e seus ministros po

Um mercado em que o prejuízo é crônico

Para sobreviver, as empresas aéreas seguem cortando custos. Azar do passageiro Thiago Cid Quando a equipe de comissários de bordo anuncia pelo sistema de som a ordem para que os passageiros apertem os cintos, ela pode estar sugerindo algo mais que um mero procedimento de segurança. Salvo raríssimas exceções, as empresas aéreas, em qualquer lugar do mundo, têm pressionado os clientes para pagar cada vez mais por serviços cada vez mais espartanos. Poltronas apertadas, tarifas extras para despachar a bagagem ou carregá-la a bordo, refeições sem sabor nem substância são alguns dos procedimentos-padrão dos tempos atuais. Mas as companhias têm suas próprias justificativas para agir assim. O setor é tradicionalmente um dos mais deficitários da economia – e cortar custos é um imperativo para sobreviver. A turbulência é constante. De 1978 para cá, 183 companhias aéreas pediram falência nos Estados Unidos. No mundo, 27 deixaram de operar apenas em 2008, ano em que as empresas vira

O que mudou depois do caos aéreo

Passageiros atarantados nos aeroportos, passagens caras, acidentes constantes. É possível dizer que a aviação brasileira está melhor? Celso Mass on e And res Vera Com Murilo Ramos Nos últimos dois anos, a aviação civil brasileira passou por mudanças bruscas de rota. Dois acidentes aéreos em um curto espaço de tempo colocaram o país no nada invejável topo do ranking mundial em número de vítimas. Com filas imensas nos aeroportos e atrasos acima de 50% nas decolagens, a recém-criada Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) perdeu credibilidade. Sua cúpula foi destituída em meio a denúncias de incompetência e corrupção. Também foram substituídos o ministro da Defesa e o presidente da Infraero, a estatal que cuida da manutenção dos principais aeroportos do país. Com tantas mudanças, era de esperar que parte do caos fosse resolvida. Na semana passada, a queda de um avião Bandeirante com 28 pessoas a bordo, num afluente do Rio Solimões, no Amazonas, evidenciou alguns dos graves

Carga aérea vai crescer 5,7% ao ano no Brasil

Carina Urbanin São Paulo - O transporte de carga aérea no Brasil crescerá 5,7% ao ano, durante os próximos 20 anos, podendo variar entre 3,9% e 7,5%, de acordo com análise divulgada pela Boeing. O analista de carga aérea da Boeing para a América Latina, Kai Heinicke, destacou que a expectativa é inferior ao da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que contabiliza a chegada e saída das mercadorias o que, segundo ele, duplica os resultados. No mundo, as previsões da Boeing é um crescimento de 5,8% para o transporte de cargas nos próximos 20 anos, podendo variar entre 4,8% e 6,7%. Já em 2009, o segmento deve recuar, acompanhando a retração do Produto Interno Bruto (PIB) mundial previsto em 0,5%. A companhia é a maior fabricante mundial de aviões para transporte de cargas, responsável por 90% das aeronaves. Segundo Heinicke, a previsão de maior crescimento para o setor é em relação à Ásia, com destaque para o mercado doméstico de transporte aéreo da China, que dever

Azul oferece traslado gratuito entre shoppings e Viracopos

DA REPORTAGEM LOCAL Recém-chegada ao aeroporto de Viracopos, em dezembro, a Azul criou em janeiro um serviço de traslado gratuito para seus passageiros, entre o aeroporto e os shoppings Villa-Lobos (zona oeste de SP) e Tamboré (Grande SP). Com ocupação média de 35%, o transporte passará a ser cobrado em março - custará cerca de R$ 25. Iniciado no dia 14 em fase de testes, o serviço de ônibus com ar-condicionado, televisão e internet sem fio atraiu mais passageiros do aeroporto até São Paulo do que no sentido contrário, diz o presidente da Azul, Pedro Janot. "A média é de dois [passageiros nos ônibus sentido Viracopos-SP] para um [SP-Viracopos]. Na vinda [para o aeroporto], as pessoas têm mais opções", diz. A viagem leva uma hora e dez minutos - quase o tempo do voo até Vitória (ES). A cobrança a partir de março, segundo Janot, já era prevista. "O serviço foi uma forma de mostrar ao passageiro que é possível usar o aeroporto. Embora Congonhas e C

Aeroporto terá movimento 30 vezes maior

Viracopos vai suprir demanda que Cumbica, mesmo com mais um terminal, e Congonhas não conseguem suportar Previsão em estudo de impacto ambiental aponta que fluxo de passageiros em SP deve ir de 34 milhões para 115 milhões até 2025 RICARDO SANGIOVANNI DA REPORTAGEM LOCAL folha SP A Infraero (estatal que administra aeroportos) pretende investir R$ 6,4 bilhões até 2025 para tornar o aeroporto de Viracopos, em Campinas, o mais movimentado do país. A expectativa é ampliar em mais de 30 vezes a capacidade do aeroporto, habilitando-o a receber 61 milhões de passageiros por ano até 2025 - ou 4,6 vezes o total de passageiros que passou por Congonhas no ano passado. Estimativa da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) prevê para 2025 um movimento de 115 milhões de passageiros por ano em Cumbica (Guarulhos), Congonhas e Viracopos. No ano passado, Viracopos foi responsável por apenas 1,08 milhão dos 34 milhões de passageiros dos três aeroportos. Entretanto, tanto

Ampliação ameaça 35 famílias de comunidade rural alemã

MAURÍCIO SIMIONATO DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS "O que nos deixa mais chocados é essa agonia de não saber o que vai acontecer. Não sabemos nem quanto tempo darão para a gente sair daqui." A frase do produtor rural Gerson Schäfer, 54, resume a preocupação de cerca de 35 famílias da comunidade de imigrantes alemães e seus descendentes da colônia de Friburgo, que terão de deixar a área para a ampliação de Viracopos. Friburgo é um bairro com cultivo de uvas, gado e feijão, entre outros, formado em meados do século 19 por alemães da região de Schleswig-Holstein. Há dois decretos – um de 2006 e outro de 2008 – da Prefeitura de Campinas que tornam parte do entorno de Viracopos como de utilidade pública. A maior parte dos 4.000 m2 da sede da colônia estão dentro do primeiro decreto. A comunidade chegou a ter mais moradores, mas com a crise da cafeicultura muitos deixaram o local, no início do século 20. Diversas famílias ainda visitam a colônia para

Anac usa Air France na política de tarifas aéreas

Cláudio Magnavita A diretora-geral da Air France no Brasil, Isabelle Birem, escolheu uma estranha forma para comemorar o quinto aniversário da aprovação da aquisição da KLM pela Comissão Europeia. Cinco anos depois da histórica data, em um mesmo 11 de fevereiro, ela pousou em Brasília para participar da audiência pública na sede da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Aliou-se à agência na defesa da liberação das tarifas Aéreas internacionais. A mesma empresa condenada no ano passado na Justiça americana a pagar multa milionária por formação de cartel, tenta no Brasil agir como "defensora do consumidor". Representante legal da Societé Air France e KLM/Cia Real Holandesa de Aviação, Birem demonstrou ter conhecimento prévio das regras da audiência, já que foi a única que chegou com uma apresentação em Power Point , já cronometrada para os sete minutos que lhe foram designados "apenas na hora" pela mesa diretora da audiência. Quando começou a falar,